Ouvíamos o som da água a cair, mas ainda não víamos nada. Até que se ergueu, do nosso lado esquerdo, imponente, a queda de água.
A descida até à base da cascata ainda demorou algum tempo. Mais ou menos a meio havia um barzinho com uma esplanada. Fomos vendo as cascatas de quase todas as perspectivas possíveis.
Ao chegarmos lá abaixo, uns barquinhos sui generis, muito enfeitados, passeavam pela lagoa que se formava na base, antes das águas seguirem o seu rumo por entre as montanhas.
Atravessámos uma ponte de madeira, à qual lhe faltavam algumas tábuas, mas que ficava a apenas uns 2 metros da água. Se caíssemos, o máximo que nos podia acontecer era ficarmos encharcados e nadar até à margem. Uma hora antes tínhamos atravessado uma outra ponte, de carro, mas a umas boas dezenas de metros de altitude...
A subida, como é natural, foi bastante mais complicada do que a descida. Apesar de ter sido feita devagarinho, com diversas paragens para mais umas fotos, foi extenuante. Eu cheguei lá acima quase com a língua de fora :-p
Havia até quem descansasse a meio da subida...

Sem comentários:
Enviar um comentário