Mohamed, o guia da Medina de Fez

Acordámos cedinho e dirigimo-nos para Fez, a segunda maior cidade de Marrocos, com cerca de um milhão de habitantes (a maior é Casablanca com mais de três milhões).
Apercebemo-nos logo que não seria fácil chegar à Medina, pois a sinalização não era das melhores e as nossas 2 ou 3 tentativas para pedir indicações sairam furadas, pois não encontrámos ninguém que falasse uma língua europeia... Decidimos, então, estacionar o carro numa avenida conhecida (para que depois fosse fácil encontrá-lo) e apanhar um "petit taxi" para a medina. Em Fez os táxis são vermelhos e, como por todo o país, da marca "Fiat Uno", com uns 15 ou 20 anos.
Assim que saímos do táxi, um rapaz com os seus 17 ou 18 anos (já com bigode), abordou-nos oferecendo os seus préstimos como guia, o que aceitámos de imediato, pois a medina de Fez, mais do que qualquer outra em Marrocos, é conhecida por ser labiríntica, ou não fosse o maior espaço urbano, a nível mundial, livre de carros (motorizados, porque carroças não faltam). Acordámos um preço, 50 dirhams (cerca de 5 euros) e o Mohamed prometeu mostrar-nos tudo aquilo que pretendíamos ver, em cerca de três horas. Ainda disse que no final, se gostássemos, podíamos dar mais qualquer coisinha... O rapaz falava uma mistura de Espanhol, Francês e Inglês. Não falava bem nenhuma das línguas, mas conseguia fazer-se entender em quase tudo o que pretendia dizer, começando uma frase numa língua e terminando noutra, com palavras de uma terceira pelo meio. A falar é que a gente se entende... Ah, e no final, em vez de 50, demos-lhe 80 dirhams.

1 comentário:

MFC disse...

O Blgue está muito fixe, só é complicado distinguir quem é Marroquino! Lol

Bjs

Quim